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NEPP no XII CICAU

  • NEPP
  • 27 de set. de 2019
  • 4 min de leitura

Atualizado: 27 de mar. de 2024

No dia 27 de Agosto de 2019, as integrantes Ingrid Costa Assis, Marina Abreu da Silva e Nayara de Fátima Franco Marques, do Núcleo de Estudo em Patrimônio e Projeto, apresentaram seus respectivos trabalhos de pesquisa e trabalho final de graduação no XII Congresso de Iniciação Científica em Arquitetura e Urbanismo (CICAU) na Universidade Estadual de São Paulo Júlio de Mesquita Filho, em Presidente Prudente, tendo como Parecerista a Professora Doutora Manoela Rufinoni e como Coordenadora a Professora Doutora Eda Góes.

O CICAU é um evento que se realiza todos os anos concomitantemente à Semana da Arquitetura, que tem como objetivo promover a ampla divulgação dos trabalhos desenvolvidos no meio acadêmico, como iniciação científica e projetos de extensão universitária, visando valorizar estas modalidades, tanto dos cursos de arquitetura e urbanismo como de áreas afins. (https://semanadaarquitetura.com/cicau/)



Pesquisadora: Ingrid Costa Assis

Pesquisa: Identificação e Reconhecimento do Patrimônio Urbano e Arquitetônico do Centro Histórico de Andradina-SP

A investigação desenvolve uma discussão acerca do Conjunto Ferroviário, localizado na cidade de Andradina, no estado de São Paulo, como um instrumento de manutenção da memória coletiva da sociedade, utilizado também, como objeto de estudo de valor histórico e arquitetônico significativo para a cidade em que se localiza.

Mesmo tombado pelo Condephaat, a pesquisa busca identificar e reconhecer, através de levantamentos, sistematização de dados textuais e iconográficos, bem como experimentando seu espaço físico e sociocultural atual, apreendendo das práticas espaciais existentes e relacionando-o com os princípios da conservação e restauração contemporânea. Dessa forma, verifica se a estação se configura como um patrimônio para a população, e não apenas como registro nos documentos.

Desse modo, a apreensão dos espaços nas derivas realizadas e conversas informais no centro histórico da pequena cidade, somadas ao estudo das recomendações dos princípios clássicos e contemporâneos da conservação e restauração abordando seus aspectos históricos e culturais, identificam e reconhecem o patrimônio visando a sua valorização e, consequentemente, contribuindo para sua salvaguarda.


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Fonte: Arquivo Pessoal


Pesquisadora: Marina Abreu da Silva

Pesquisa: Vila Itororó, SP, Canteiro Aberto: Reconhecimento e Documentação


Acessada por um caminho de escadas através do subsolo do Galpão de atividades, A Vila Itororó surpreende pelo tamanho, um enorme pátio com onze edificações e uma piscina, que vistos de fora não chamam atenção por estarem em um fundo de vale. A primeira edificação vista ao adentrar o pátio é o casarão, enorme e imponente, com uma quantidade de detalhes que fazem o olhar se perder, não bastasse a posição de destaque no centro do pátio e as inúmeras ornamentações, como estátuas e vitrais, sobre isto existem evidências de sua história que colaboram no destaque que ele possui e enriquecem os detalhes que existem ali, são grafites, pinturas, palavras... muitas cores e coisas sobrepostas, como uma enorme colagem colorida. Depois desse primeiro impacto, seguimos o percurso pelo pátio com o auxílio de um guia, que contava as histórias da Vila. Vimos em seguida todos os edifícios que não foram restaurados e mesmo que não tenham a imponência e a ornamentação do casarão, possuem uma pluralidade de detalhes semelhante, desde os tijolos de olaria com iconografias que alimentam uma curiosidade sobre quem os fez... a diversos modelos e cores de portas e janelas. O trajeto conclui-se com as edificações em que o restauro está sendo finalizado, com os trabalhadores realizando os ajustes finais. Estas causam a impressão de recém construídas, o restauro completo que visou a aparência original deu-lhes um contraste com o restante - e em maior número - de edificações, o aspecto residencial nelas é muito forte, as janelinhas com varandas dão a impressão de que alguém vai aparecer vindo de dentro para saber quem está olhando para sua casa. Em suma, o percurso durou aproximadamente uma hora e parece não ter sido suficiente para conhecer tudo, porque as edificações só podem ser vistas de fora. Mas o conhecimento adquirido e a experiência de percorrer um espaço divido entre passado, presente e futuro incerto causam uma expectativa para acompanhar cada etapa do restauro e por fim vivenciar o conjunto concluído em toda sua pluralidade e por esses fatores a iniciativa de abertura do canteiro de obras para visitação é muito interessante, porque insere as pessoas à história e ao futuro daquele lugar.


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Fonte: Arquivo Pessoal


Pesquisadora: Nayara de Fátima de Franco Marques

Pesquisa: Amnésia Urbana: Armazéns da CASEMG em Ituiutaba


Este trabalho tem por objetivo refletir acerca do patrimônio arquitetônico no contexto da cidade contemporânea a partir do pensamento rizomático. A produção genérica das cidades vem se consolidando de maneira estandardizada, de modo que as territorialidades e singularidades do espaço sejam

esquecidas, levando-nos a questionar a atuação do arquiteto e consequentemente, seu processo projetual. Nesse cenário, encontra-se o conjunto subutilizado de armazéns da CASEMG, na cidade de Ituiutaba: um não-lugar, resultado de um processo de desenvolvimento urbano que não considera a cidade nômade e seus usos e apropriações.

Foram desenvolvidas reflexões e análises do local e entorno a partir do processo de apreensão do espaço pautado no respeito pelas microrresistências e territorialidades nele existentes.



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Fonte: Arquivo Pessoal



 
 
 

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